sábado, 7 de março de 2009

Obama I

Nos primeiros tempos da atenção dispendida a Obama, ainda enquanto candidato para representante do Partido Democrata na luta pelas Presidenciais, a comparação entre o seu modus vivendis e a figura de Hillary Clinton eram pressupostos base em qualquer discussão. Sentia-se de um modo geral uma dificuldade colectiva, fomentada quem sabe por meios de comunicação-social, que derivou em incapacidade de analisar individualmente qualquer candidato fora da base das comparações já exaustivamente establecidas. Ora a inexperiência, juventude e mesmo o maldoso adjectivo: ingénuidade colaram em Obama vindos da parte dos seus adversários e mesmo dentro do próprio Partido Democrata, por outro lado Hillary era acusada de demasiado apegada a antigas Administrações e não suficientemente capaz para 'Make a Chance'. E foi infelizmente nessa espartilhação de ideias e pessoas em conceitos redutores que, na minha opinião,decorreu de um modo geral toda a eleição para o representante do Partido Democrata nas Presidenciais de 2008 nos EUA.
Agora com o Presidente eleito, com quase 2 meses de nova Administração e um clima político de, e digamos sem receio, esperança dentro dos EUA e também nas suas relações externas já devemos poder,isto se não nos pesar ainda a tacanhanez de análise demonstrada e provada anteriormente, analisar rigorosamente e mais livremente Obama- numa palavra: Olhar para Obama simultaneamente considerando sem histéria política que dominou de forma preocupante e perigosa um dos povos mais a-políticos do mundo e deixando também de lado qualquer cepticismo mais nocivo.
Posto isto tudo, já sabendo como pensar quem é Obama, tento descobrir quem é Obama

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